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Em seu Sínodo para a Amazônia, Igreja quer buscar novos caminhos na região e entre os seus habitantes, mas ameaça entrar em choque com o governo Bolsonaro.”Estamos todos preocupados com os grandes incêndios que se desenvolveram na Amazônia. Oremos para que, com o empenho de todos, sejam controlados o quanto antes.” Com essas palavras, o papa Francisco se posicionou, em agosto passado, sobre as queimadas na maior floresta tropical do mundo.
A partir deste domingo (06/10), ele recebe representantes da Igreja e da sociedade civil no Vaticano para o Sínodo dos Bispos para a Região Pan-Amazônica, cujo tema da reunião de 6 a 27 de outubro é “Amazônia – Novos caminhos para a Igreja e uma ecologia integral”.
A destruição ambiental no gigantesco bioma de 7,5 milhões de quilômetros quadrados não é o tema principal oficial. A escassez de padres, que provavelmente será combatida pelo relaxamento do celibato, bem como novas formas de evangelizar o vasto território, estarão em primeiro plano. Mas é claro que, pelo menos desde a encíclica ambiental Laudato Sí, publicada pelo papa em 2015, ficou claro que ele está preocupado com a destruição ambiental e as mudanças climáticas.
Nesta quinta-feira, ele afirmou no Vaticano que a proteção dos direitos humanos e do meio ambiente na Amazônia não é apenas uma questão que diz respeito a somente um povo ou nação, “mas a todo o mundo”. “Por exemplo, a Amazônia que queima não é apenas um problema daquela região, é um problema mundial”, apontou o pontífice.