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A Black Friday se consolidou nos últimos anos como uma das grandes datas do e-commerce brasileiro, resultando em faturamento na casa de bilhões e ficando só atrás das festas de fim de ano como período de maior movimentação no setor. Este ano não é diferente, a expectativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) e da Ebit/Nielsen é que o faturamento aumente 18% em relação ao evento de 2018, quando chegou a R$ 3,9 bilhões em transações virtuais.
Ao contrário do que acontece nos Estados Unidos, berço do evento, a Black Friday no Brasil surgiu como um evento estritamente online e só agora também começa a se firmar no varejo tradicional, com empresas de peso investindo na data. Essa mudança de paradigma leva à questão: vale mais a pena comprar online ou ir a lojas físicas?
De acordo com levantamento realizado pelo Google, a intenção de compra somente na internet durante a Black Friday pelo consumidor brasileiro caiu de 52% em 2018 para 38% em 2019. Alguns fatores contribuem para a intenção de ida à lojas físicas: maior segurança na transação, menos chances de fraudes e a possibilidade de sair com o produto na hora da compra.
Para Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, o preço de ter um determinando produto deve ser levado em consideração, já que, se o consumidor precisa de algo para logo, ele vai sempre comprar em loja física. “Na internet o consumidor pode comprar mais ou menos o que precisa, na loja física ele tem certeza do que está comprando”, explica.
Muitas vezes o varejo vende o produto mais barato na sua plataforma virtual, mas o consumidor precisa ficar de olho na taxa de frete, que pode encarecer o produto em detrimento da facilidade da compra. “A compra online é mais vantajosa nesse caso, mas em contrapartida é necessário tempo para se fazer a pesquisa com calma”, comenta Marcela.